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Reforma tributária: simplificação ou nova dor de cabeça para quem vende em marketplaces?
Eis a questão.

Já está definido: a reforma tributária é uma realidade que vai mudar a forma como empresas brasileiras lidam com impostos, e ela já tem data marcada para começar a valer. A transição começa em 2026, com um período de adaptação que vai até 2033, quando o novo sistema estará 100% em vigor.
Mas, no meio do discurso de “simplificação”, surgem dúvidas importantes: o que isso significa na prática para quem vende em marketplaces? Vai ser, de fato, mais simples — ou apenas um novo conjunto de regras que vai exigir mais preparo e tecnologia?
Para aprofundar esse debate, conversamos com dois especialistas: Tamara Miranda (Especialista Tributária) e Lucas Gomes (Especialista Contábil) do DB1 Group, grupo do ecossistema ANYTOOLS. Eles compartilharam pontos que todo seller precisa ter no radar desde já.
O que está em jogo?
O ICMS e o ISS serão substituídos pelo IBS e a CBS, tributos recolhidos no destino da compra. Isso significa que marketplaces precisarão identificar com precisão a localização do comprador.
A promessa é de padronização e redução da complexidade. Mas, como lembra Lucas, a mudança na base de cálculo vai mexer diretamente em comissões, repasses e informes fiscais.
E essa mudança não é apenas estrutural. Com a aprovação da Lei Complementar 214/2025, os marketplaces passam a ser responsáveis solidários pelo recolhimento dos novos tributos (IBS e CBS) sempre que controlarem o pagamento, intermediarem a entrega e determinarem os termos da venda.
Na prática, isso significa que os tributos serão retidos na fonte, direto pela plataforma, o que muda a forma como o dinheiro chega ao seller.
Impacto direto nos sellers
Para grandes operações, com estrutura fiscal mais sólida, a transição pode ser uma oportunidade de ganhar eficiência.
Para pequenos sellers não enquadrados no regime do Simples Nacional, os especialistas alertam: há risco de aumento da carga tributária, especialmente para quem trabalha com ticket médio mais baixo.
O que muda na prática?
Fim da substituição tributária: com a extinção do ICMS, a retenção feita pelos canais muda radicalmente. O recolhimento será feito no destino, com créditos em uma carteira fiscal digital.
Tecnologia no centro da operação: sistemas fiscais e ERPs terão que acompanhar a nova lógica de apuração. Falhas nesse ponto podem gerar autuações, perda de créditos ou inconsistências em relatórios.
Precificação e margens: cada seller precisará revisar contratos, reavaliar margens e simular cenários para não perder competitividade.
O recado dos especialistas
“Não é hora de esperar. É hora de preparar sua operação para absorver essa mudança”, resume Tamara.
Lucas reforça: “Mais do que nunca, sellers precisarão de visibilidade em seus números. Sem acompanhar o detalhe de repasses, taxas e margens, o risco é perder dinheiro sem perceber.”
Ferramentas especializadas, como o Koncili by ANYTOOLS, ganham protagonismo nesse momento. Com a reforma tributária, sellers precisarão acompanhar de perto o impacto dos novos tributos sobre comissões e repasses. Monitorar divergências em tempo real deixa de ser “boa prática” e passa a ser questão de sobrevivência.
A promessa é simplificação. Mas simplificação para quem? Para o seller que não se preparar, a mudança pode custar margens e competitividade.
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