O ChatGPT começou a recomendar produtos. Existem oportunidades para os marketplaces?

Uma nova atualização do ChatGPT acendeu o alerta no varejo digital: a ferramenta agora é capaz de recomendar produtos em tempo real durante a conversa com o usuário e, em alguns casos, já oferecer a compra direta dentro do próprio chat. 

É um avanço importante, mas que ainda está em estágios iniciais. Na prática, trata-se de mais um canal tentando disputar a atenção (e a decisão) do consumidor que segue cada vez mais exposto a múltiplos pontos de contato, dentro e fora dos marketplaces.  

Neste cenário, o verdadeiro risco não é a IA — é continuar enxergando o digital por uma lente estreita demais. Assim, a pergunta não é “a IA vai substituir o marketplace?”, mas sim: como o seu produto pode ser o escolhido por ela na hora da recomendação?  

A resposta começa com o básico, mas vai além: 

• Títulos com SEO estratégico. 

• Descrições completas e acessíveis para leitura de IA. 

• Imagens relevantes que fazem sentido dentro e fora da vitrine. 

• Textos com gatilhos emocionais reais, que falem de dor, desejo, transformação. 

São práticas já conhecidas, mas que agora ganham uma nova camada de urgência. Afinal, essas informações não são mais só para agradar algoritmos de busca ou marketplaces, elas são a base que alimenta os agentes de IA que estão intermediando a tomada de decisão. 

E vale o alerta: quanto tempo até que as recomendações no chat virem mídia paga?  Primeiro oferecem alcance orgânico. Depois, vendem prioridade. Já vimos esse roteiro antes. 

A IA será mais um canal. O social commerce também. Mas os marketplaces continuam sendo o centro do varejo digital. 

Eles já têm o consumidor. Já têm recorrência. Já têm estrutura. É neles que a batalha por relevância acontece todos os dias. 

Por isso, olhe para multicanais, com o marketplace no centro da estratégia. Quem vende só em site próprio, fica limitado. E quem opera só um canal, fica vulnerável. 

Inteligência artificial recomendando produtos por você... e depois? Finalizando vendas? Negociando frete? Gerenciando campanhas? 

Inteligência artificial influenciando decisões de compra, moldando a jornada e escolhendo o que aparece: isso ainda é só o começo.  

A verdade é que esse novo território ainda está sendo tateado — tudo é novo, promissor, e, ao mesmo tempo, nebuloso. Mas o que já está claro é que quem não automatizar parte da operação agora, corre o risco de virar coadjuvante nas buscas conversacionais. 

Enquanto muitos ainda enxergam a IA como algo distante, no ANYTOOLS ela já está integrada com mais de 20 agentes inteligentes atuando em vendas, atendimento, conciliação financeira e precificação. 

E você? Vai esperar entender tudo ou começar a usar o que já faz diferença? 

Curadoria da vez: 

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